quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Não é sobre o Brasil mas...

mas o blog é meu, oras bolas!

"Em 1969, a Internazionale ofereceu 2 milhões de dólares (em valores da época) por Gigi Riva. E, para aplacar a inevitável ira dos torcedores do Cagliari, ainda ergueria um moderno hospital na cidade. A proposta foi recusada. 'Até hoje, só o atum nos deu fama', justificou um dirigente,'com Riva, ganhamos a admiração de toda a Itália.'"

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Uma Seleção estrangeira

Estive no Engenhão para ver A Seleção empatar com a Bolívia, então última colocada das eliminatórias, em 0 x 0. Me empolguei todo pra ver Brasil e Colômbia e deu no que deu. Há um padrão surgindo aí, já começo a me preocupar com 2014...

Fato é que o Brasil jogou bem, de verdade, contra Chile e Venezuela, mesmo que os adversários, como nos lembram tão bem os gênios que fazem comentário futebolístico na tv por assinatura, não fossem essa coca cola toda. Jogamos bem.

Jogamos o suficiente para convencer e despertar, por duas vezes, aquele brilho e aquela vontade de querer ver a seleção. (Embora não o suficiente para encher o Engenhão e o Maracanã, que vergonha). Mas deu o que falar, devolveu um pouco de orgulho e interesse, mesmo eu achando que interesse nunca nos faltou. Mesmo falando mal da seleção, dizendo que não nos importamos muito com ela, A Seleção sempre está na boca de todos.

O Brasil parecer ser um time que joga bem sem a pressão de seu próprio povo e de sua casa, joga melhor lá fora, pressionado apenas pela expectativa dos outros de ver a mítica amarelinha. Isso é um problema, mas nem tanto, visto que o Brasil joga mesmo a maioria das suas partidas lá fora. Pior é o fato que o Brasil parece se comportar como gente grande apenas quando está jogando como igual ou no contra ataque. Nas situações em que é favorito disparado, joga com o """apoio""" da torcida e tem que partir para cima de um adversário fechado, o Brasil tropeça nas próprias chuteiras.

(CONTINUA)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A arte do nó na chuteira - #1

Sob este título pretendo publicar pequenos trechos de histórias folclóricas, heróicas, lendárias, fabulosas do futebol. Em parte, é exatamente disso que quero tratar no blog em geral, o espírito do futebol nacional.

Comecemos com Friedenreich, um dos nossos primeiros grandes artistas:

"Fried doou todos os troféus que havia conquistado para a Revolução de 32. Mas um troféu guardou até o fim da vida. Ele foi conquistado em 1921, em Buenos Aires, quando o Paulistano venceu o River Plate com um gol dele. Os argentinos atearam fogo à bandeira brasileira. Fried apagou o fogo e guardou a bandeira chamuscada."

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O Brasil e a Bola

Esse blog surgiu de um amor que também é uma necessidade. Agora tornou-se necessário para mim falar abertamente, e não só entre amigos próximos e em conversas acaloradas com estranhos, sobre o futebol do Brasil e no Brasil. Em meio a tanta discussão, decepção, alarmismo histérico e saudosismo estéril, senti que não podia passar por essa época sem deixar minha contribuição e minha opinião. Assim, às pressas, deixo expressa a desculpa para esse blog, assim como a ambição desse blogueiro.

Em homenagem à bola, mais querida dos seres que rolam por essa Terra, e ao povo que, como nenhum outro, soube e sempre saberá como tratá-la.